Norte do Brasil: Uma noite em Rio Branco/AC

O Acre existe!

Seguindo o planejamento conforme o prometido, lá vai mais um post sobre o Mochilão de 2016.

Eu comecei a contar essa saga no post passado, falando de como a gente foi parar em Porto Velho e o que encontramos por lá. Se você ainda não leu essa maravilhosa história, clica aqui antes de começar o post abaixo pra já ir se inteirando das aventuras.

Já disse antes que o Norte do Brasil não é exatamente o destino mais procurado pelos turistas, né. Talvez por isso, ou pela questão econômico-cultural a região seja bem fraca em infraestrutura. Mas isso não impede a visita, viu? Quer dizer, se você tiver se acostumado a ficar em hotéis 5 estrelas talvez esse não seja o seu lugar. Agora, se você procura conhecer o melhor da essência do povo brasileiro, vale a pena o sacrifício.

Peregrinação

Saímos de Rondônia no busão da madruga por volta das 22h. Em dada parte do trajeto, o ônibus precisa atravessar o Rio Madeira e acontece um fenômeno que nós – deslumbrados da cidade grande – achamos o máximo: como o rio é muito largo, não tem ponte e a travessia é feita numa balsa imensa que carrega os carros. Alcançamos essa parte da viagem já de madrugada, então não conseguimos registrar. Em parte porque estávamos dormindo quando chegamos lá e mal acordamos pra atravessar hahaha e em parte porque era um breu danado e não tinha como filmar nem fotografar, mesmo. Até hoje não sabemos como aquela balsa atravessa naquela escuridão, é muito doido.

O melhor do Brasil é o brasileiro

No ônibus, nosso amigo Baca fez amizade com um senhorzinho muito zueiro que além de bater o maior papo com a gente em boa parte da viagem, ainda deu uma bela duma ajuda quando chegamos em Rio Branco: levou a gente pra tomar café na padaria mais antiga da cidade, mostrou tudo o que tinha pra ver e ainda ajudou a gente a achar um hotelzinho.

Nossos heróis hahaha

Assim como Porto Velho, Rio Branco é uma cidade amarronzada e quente – MUITO quente. E também não tem lá muito o que se fazer. Depois que deixamos nossas coisas no hotel (de beira de estrada, o quarto custou R$75 PARA OS TRÊS) e tomamos um banho bem gelado, fomos dar uma volta na cidade.

O que vimos de interessante:

Rio Acre e a Ponte Estaiada

Rio Acre

Calçadão da Gameleira

A rua mais antiga de Rio Branco tem as casinhas mais coloridas que você vai ver hoje.

Mercado Velho

Cês vão acreditar se eu disser que não tenho foto? Estava tão vazio que acabei nem pegando a câmera. Mas pode jogar no google que tem foto lá hehe. É uma gracinha e eu amo mercados municipais!

Praça do Governo

Praça Chico Mendes

À noite, o Diogo e o Baca foram curtir e eu preferi dormir porque ainda tinha muitas noites em ônibus pela frente hahaha

Quando sair nosso canal, vai ter vídeo contando mais detalhes dessa experiência sim.

E você? Já foi ao Acre? O que você viu por lá?

Os posts quinzenais voltam em janeiro, quando chegarmos das férias – cheios de novidades pra contar! 😀

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Norte do Brasil: Um dia em Porto Velho/RO

Quando se viaja com o Diogo, existe uma grande chance de precisar mudar o roteiro por motivos de força maior, como, por exemplo, nossa passagem por Porto Velho.

Resumindo pra não parecer um dramalhão mexicano, planejamos nosso mochilão de 2016 pra começar no Acre – mais especificamente na Serra do Divisor. Seriam 4 dias desconectados do mundo, quase acampados no meio da Floresta Amazônica, num passeio quase que exclusivo de tão difícil que foi agendar. Acontece que por milagre ou azar, deu de chover – fato raro – em Brasília, nossa primeira escala. Perdemos o voo pra Cruzeiro do Sul, de onde sairíamos pra Serra do Divisor, não conseguimos contato com o responsável pelo passeio (imagina alguém que vive a 2km do telefone mais próximo) e precisamos pensar rápido no que fazer, porque gente, não tem muito turismo no Acre, né. Em vez de passar 4 dias em Cruzeiro do Sul, mudamos nosso voo pra Porto Velho (mais uma capital, YAY!) e alteramos algumas partes do nosso roteiro.

A parte boa é que deu tudo certo e vivemos uma bela duma aventura 😀

De barco pelo Rio Madeira

O Norte do Brasil é uma região bem pouco visitada pelos turistas em férias, é um fato. Talvez por isso, a região não é muito bem preparada pra receber visitantes. Chegando no aeroporto, não encontramos balcão de informação turística aberto e tivemos que nos virar. Pra nossa sorte, as pessoas são todas muito solícitas e simpáticas e todos com quem falamos tentaram ao máximo nos ajudar. Mesmo assim, não conseguimos muita informação sobre a cidade.

Os táxis saindo do aeroporto têm uma tarifa fixa de R$40,00 pra te levar pra cidade e os ônibus custam cerca de R$3,00. Como éramos três, decidimos alugar um carro, porque não conhecíamos a cidade nem tivemos tempo de pesquisar o que ver e como andar por lá. Custou R$85,00 a diária, sem seguro (porque o cartão de crédito cobre e qualquer economia é bem vinda). Valeu a pena por causa das malas, mas nem precisava. A cidade é pequena e tudo o que queríamos ver ficava bem perto.

Começamos pelo principal ponto turístico da cidade, As Três Caixas D’Água:

Também conhecidas como As Três Marias (mas se estiver de carro, prefira botar “As Três Caixas D’Água” no GPS. Trust me), são o grande marco da urbanização de Porto Velho, juntamente com a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Foram instaladas em 1910/12 e abasteceram a cidade até o fim dos anos 1950.  São tão importantes que estão até na bandeira do município ❤

Bandeirinha mais linda ♡

Já que estávamos por ali, aproveitamos pra visitar a Casa de Cultura Ivan Marrocos, com entrada gratuita:

Como só tínhamos um dia na cidade, não perambulamos muito. Demos uma passada na Catedral Sagrado Coração de Jesus (que estava em reforma, mas deu pra ver que é bem bonita):

E aí fomos pro grande passeio da cidade: pôr do sol de barco no Rio Madeira.

Pagamos R$15,00 por pessoa pra um passeio de mais ou menos 1h. Foi muito maneiro, recomendo! Parece que é a grande atração do fim de semana na cidade, porque tinha bastante gente no barco e quase todos pareciam locais que só estavam ali pra dar uma volta e tomar uma cerveja.

O píer, visto do barco

Rio Madeira, tá explicado?

O point da galera

Aliás, você já tomou uma cerveja suja? É o grande lance do pessoal de Porto Velho. A gente adorou!

Cerveja + gelo + sal + limão. Surpreendentemente boa!

O calor que faz em Porto Velho é bem diferente do que estamos acostumados no Rio de Janeiro, então essa cervejinha gelada no barco foi essencial pra recarregar as energias hehe

O parque de onde saem os barcos é aberto ao público e tem até uma feirinha de artesanato num dos galpões. Se liga nessas fotos:

Depois de um dia bem quente e avermelhado, fomos pra rodoviária pegar nosso ônibus noturno pro Acre. Mas isso já é outra história…


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